sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Quadrilha

Quadrilha, a sua arte


 
 Quadrilha, dança de salão de origem européia do século XIX, chegou ao Brasil trazida pelos portugueses e pelas missões culturais francesas que estiveram no Brasil nesta época; fez grande sucesso no Rio de Janeiro na época da Regência, trazida por mestres de orquestras de danças francesas. Depois se popularizou acabando por tornar-se uma dança caipira, executada nas festas juninas.
O acompanhamento musical da quadrilha é a sanfona; os participantes, sempre em pares, obedecem comandos de um marcador, que mistura palavras francesas e portuguesas e é dividida em cinco partes.
Cada etapa vai mostrando de um modo simbólico, o que se passa entre um homem e uma mulher, num momento de conhecimento e namoro. Existe o "en avant" e o "an arriê" , a indecisão dos parceiros, as mulheres que observam os homens e vice versa, os pares que passeiam, as dificuldades, como quando cai a chuva ou encontram uma cobra, a reunião de todos , os caracóis que são as pessoas que se cruzam pela vida, o túnel e por fim a grande confraternização. Normalmente a quadrilha termina num casamento, que apesar do tom caricato, simboliza a união do homem e da mulher e a esperança de uma nova vida.
Toda esta simbologia teve origem há muitos séculos, quando os povos antigos festejavam a colheita no início do verão, que no Hemisfério Norte, correspondia ao mês de junho. Foram os romanos, tempos depois, que deram à antiga festa da Fertilidade, o nome de Junônias, em homenagem à deusa Juno, deusa-mãe, esposa universal, símbolo do amor conjugal, da fidelidade e da fertilidade.
Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
Interessante é notar que uma dança nascida há tantos séculos, no meio de um outro povo, apareceu em outro país com uma cultura tão diferente e conservou a mesma essência.
Quadrilha, dança de salão de origem européia do século XIX, chegou ao Brasil trazida pelos portugueses e pelas missões culturais francesas que estiveram no Brasil nesta época; fez grande sucesso no Rio de Janeiro na época da Regência, trazida por mestres de orquestras de danças francesas. Depois se popularizou acabando por tornar-se uma dança caipira, executada nas festas juninas.
O acompanhamento musical da quadrilha é a sanfona; os participantes, sempre em pares, obedecem comandos de um marcador, que mistura palavras francesas e portuguesas e é dividida em cinco partes.
Cada etapa vai mostrando de um modo simbólico, o que se passa entre um homem e uma mulher, num momento de conhecimento e namoro. Existe o "en avant" e o "an arriê" , a indecisão dos parceiros, as mulheres que observam os homens e vice versa, os pares que passeiam, as dificuldades, como quando cai a chuva ou encontram uma cobra, a reunião de todos , os caracóis que são as pessoas que se cruzam pela vida, o túnel e por fim a grande confraternização. Normalmente a quadrilha termina num casamento, que apesar do tom caricato, simboliza a união do homem e da mulher e a esperança de uma nova vida.
Toda esta simbologia teve origem há muitos séculos, quando os povos antigos festejavam a colheita no início do verão, que no Hemisfério Norte, correspondia ao mês de junho. Foram os romanos, tempos depois, que deram à antiga festa da Fertilidade, o nome de Junônias, em homenagem à deusa Juno, deusa-mãe, esposa universal, símbolo do amor conjugal, da fidelidade e da fertilidade.
Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
Interessante é notar que uma dança nascida há tantos séculos, no meio de um outro povo, apareceu em outro país com uma cultura tão diferente e conservou a mesma essência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário