sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Samba

Samba, a energia contagiante
 
 

O samba é uma dança animada com um ritmo forte e característico. Originou da África
e foi levado para a Bahia pelos escravos enviados para trabalhar nas plantações de açucar. A dança gradualmente perdeu sua natureza ritualista e eventualmente se tornou
a dança nacional brasileira. Na época de carnaval no Rio de Janeiro que colocou o samba no mapa ocidental, os baianos das plantações de açucar viajavam das aldeias
até o Rio para as festas anuais. Gradualmente a batida sutil e a nuança interpretativa
do samba levavam-nos rua acima dançando nos cafés e eventualmente até nos salões
de baile, tornou-se a alma dança do Brasil. Originalmente a dança teve movimentos de mão muito carcterístico, derivados de sua função ritualista, quando eram segurados pequenos recipientes de ervas aromáticas em cada uma das mãos e eram aproximadas do nariz do dançarino cuja fragância excitava. Havia muito trabalho de solo e antes de se tornar uma dança de salão, teve passos incorporados do maxixe. Os grandes dançarinos americanos, Irene e Castelo de Vernou, usou o samba nas suas rotinas profissionais, e assim começou a se espalhar. Mas provavelmente foi Carmem Miranda, a brasileira mais conhecida de todos, que com tremenda vitalidade e perícia de atriz, colocou o samba como o mais excitante e contagiante do mundo. No Brasil o desfile das escolas de samba, cresceu e o País desenvolveu seu próprio ballet artístico com ritmo de samba e movimentos básicos.

Quadrilha

Quadrilha, a sua arte


 
 Quadrilha, dança de salão de origem européia do século XIX, chegou ao Brasil trazida pelos portugueses e pelas missões culturais francesas que estiveram no Brasil nesta época; fez grande sucesso no Rio de Janeiro na época da Regência, trazida por mestres de orquestras de danças francesas. Depois se popularizou acabando por tornar-se uma dança caipira, executada nas festas juninas.
O acompanhamento musical da quadrilha é a sanfona; os participantes, sempre em pares, obedecem comandos de um marcador, que mistura palavras francesas e portuguesas e é dividida em cinco partes.
Cada etapa vai mostrando de um modo simbólico, o que se passa entre um homem e uma mulher, num momento de conhecimento e namoro. Existe o "en avant" e o "an arriê" , a indecisão dos parceiros, as mulheres que observam os homens e vice versa, os pares que passeiam, as dificuldades, como quando cai a chuva ou encontram uma cobra, a reunião de todos , os caracóis que são as pessoas que se cruzam pela vida, o túnel e por fim a grande confraternização. Normalmente a quadrilha termina num casamento, que apesar do tom caricato, simboliza a união do homem e da mulher e a esperança de uma nova vida.
Toda esta simbologia teve origem há muitos séculos, quando os povos antigos festejavam a colheita no início do verão, que no Hemisfério Norte, correspondia ao mês de junho. Foram os romanos, tempos depois, que deram à antiga festa da Fertilidade, o nome de Junônias, em homenagem à deusa Juno, deusa-mãe, esposa universal, símbolo do amor conjugal, da fidelidade e da fertilidade.
Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
Interessante é notar que uma dança nascida há tantos séculos, no meio de um outro povo, apareceu em outro país com uma cultura tão diferente e conservou a mesma essência.
Quadrilha, dança de salão de origem européia do século XIX, chegou ao Brasil trazida pelos portugueses e pelas missões culturais francesas que estiveram no Brasil nesta época; fez grande sucesso no Rio de Janeiro na época da Regência, trazida por mestres de orquestras de danças francesas. Depois se popularizou acabando por tornar-se uma dança caipira, executada nas festas juninas.
O acompanhamento musical da quadrilha é a sanfona; os participantes, sempre em pares, obedecem comandos de um marcador, que mistura palavras francesas e portuguesas e é dividida em cinco partes.
Cada etapa vai mostrando de um modo simbólico, o que se passa entre um homem e uma mulher, num momento de conhecimento e namoro. Existe o "en avant" e o "an arriê" , a indecisão dos parceiros, as mulheres que observam os homens e vice versa, os pares que passeiam, as dificuldades, como quando cai a chuva ou encontram uma cobra, a reunião de todos , os caracóis que são as pessoas que se cruzam pela vida, o túnel e por fim a grande confraternização. Normalmente a quadrilha termina num casamento, que apesar do tom caricato, simboliza a união do homem e da mulher e a esperança de uma nova vida.
Toda esta simbologia teve origem há muitos séculos, quando os povos antigos festejavam a colheita no início do verão, que no Hemisfério Norte, correspondia ao mês de junho. Foram os romanos, tempos depois, que deram à antiga festa da Fertilidade, o nome de Junônias, em homenagem à deusa Juno, deusa-mãe, esposa universal, símbolo do amor conjugal, da fidelidade e da fertilidade.
Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
Interessante é notar que uma dança nascida há tantos séculos, no meio de um outro povo, apareceu em outro país com uma cultura tão diferente e conservou a mesma essência.

O que é valsa?

Valsa, descobrindo seu significado


Dança de origem européia, surgiu na Áustria e Alemanha, inspirada no minueto e no laendler, dança alemã campestre antiga. A origem da palavra vem do alemão waltzen, que quer dizer dar voltas. É uma dança de compasso ternário, com três andamentos, rápido, moderado e lento.
Quando a valsa apareceu, com seu ritmo alegre e envolvente, caiu no gosto popular, mas as classes da aristocracia e da alta sociedade a achavam imoral por ser dançada por pares entrelaçados, ficando proibida por décadas. Em 1815, com a derrota de Napoleão Bonaparte, aconteceu na Áustria o Congresso de Viena, uma reunião internacional com políticos e nobres, para restabelecer o equilíbrio europeu. Sigismund Neukomm, músico austríaco, encarregado da parte musical deste encontro, introduziu a valsa nesta ocasião, passando então, a partir daí, a fazer parte de eventos que ocorreram em palácios e tornando-se uma das danças mais apreciadas no mundo ocidental.
Lindas e suaves melodias foram então compostas. Entre outras surgiram: "Convite à Valsa", de Carl Maria Von Weber, a valsa de Chopin para o balé "Las Sylphides", "Viúva Alegre" de Franz Lehar e as famosas valsas vienenses de Strauss, como o conhecido Danúbio Azul.

O que é dança?

Dança, o que é?

Desde 1982, no dia 29 de abril comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.
A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.